
Erva Rasteira
Luiz Gonzaga
Resistência e dignidade em "Erva Rasteira" de Luiz Gonzaga
Em "Erva Rasteira", Luiz Gonzaga interpreta uma composição de Gonzaguinha que utiliza a imagem da planta rasteira como metáfora para pessoas que vivem em situação de submissão. O verso repetido “Erva rasteira nasceu pra ser pisada” destaca a condição de quem aceita ser subjugado, seja por medo ou acomodação. A música contrapõe essa postura à dignidade de quem resiste, como fica claro na frase “o homem que é homem de valor jamais se propõe a ser capacho”, reforçando a importância de não se deixar humilhar e de buscar respeito.
A letra aprofunda o tema ao afirmar: “É covarde é aquele que caído / Não tenta jamais se levantar”, sugerindo que a verdadeira coragem está em não aceitar a inferioridade. O trecho “Se um dia ele tenta abrir a boca / Se vê sem direito de falar / Seu destino é viver bem rente ao chão / Até que ele venha a lhe tragar” mostra as consequências da passividade, que pode levar à anulação do indivíduo. No entanto, a música também alerta que até a erva rasteira, se pressionada além do limite, “paga com espinho”, indicando que mesmo os mais humildes podem reagir. Assim, a canção valoriza a luta por dignidade e incentiva a resistência diante da opressão, transmitindo sua mensagem de forma clara e direta.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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