
Marabaixo
Luiz Gonzaga
Contrastes sociais e tradição em "Marabaixo" de Luiz Gonzaga
Em "Marabaixo", Luiz Gonzaga aborda a desigualdade social em Macapá ao destacar que "as casas que são feitas / é só prá morar os doutô". Com esse verso, ele evidencia que, apesar de avanços como hospitais e escolas, a moradia digna permanece restrita a uma elite, deixando clara a exclusão dos mais pobres. Essa crítica social se insere no contexto do bairro do Laguinho, reconhecido como um importante centro da cultura afro-amapaense e da resistência local, onde o Marabaixo é celebrado como símbolo de identidade e luta.
A música também valoriza as tradições e a união da comunidade, especialmente ao mencionar o 1º de junho, data central das festividades do Marabaixo. Nesse momento, a população se reúne para celebrar sua cultura, mesmo que isso signifique desafiar normas sociais, como indicado em "não respeitando o senhor". As referências a figuras como Janary e Guaracy, políticos marcantes do Amapá, e ao padroeiro São José, reforçam a ligação entre fé, política e pertencimento regional. Luiz Gonzaga, ao ter participado das festividades e se hospedado na casa de Julião Ramos, transmite autenticidade à canção, transformando-a em um retrato sensível das alegrias, desafios e tradições do povo amapaense.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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