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Penerô Xerém
Luiz Gonzaga
A Abundância e a Sabedoria Popular em 'Penerô Xerém' de Luiz Gonzaga
A música 'Penerô Xerém' de Luiz Gonzaga é uma celebração da vida rural e da abundância que a terra pode oferecer. A letra começa com um convite para 'penerar' (peneirar) o xerém, que é um tipo de farinha de milho grosso, e destaca a importância do trabalho e da autossuficiência. A frase 'Eu num vou criar galinha pra dar pinto pra ninguém' sugere uma filosofia de vida onde cada um deve cuidar de si mesmo e não depender dos outros para sobreviver.
Luiz Gonzaga, conhecido como o 'Rei do Baião', sempre exaltou a cultura nordestina em suas músicas. Em 'Penerô Xerém', ele fala sobre a fartura da terra e a variedade de alimentos que podem ser produzidos, como angu, canjiquinha, xerém e munguzá. A menção a Dona Chiquinha, que deve 'botar o milho pra pilar', reforça a ideia de comunidade e cooperação, onde cada um tem um papel importante a desempenhar.
A música também aborda a questão da fome e do trabalho. Gonzaga afirma que 'só passa fome quem não sabe trabalhar', enfatizando que a vida é generosa para aqueles que sabem aproveitar as oportunidades. A imagem de 'pegar na peneira' e 'saculejar' o milho para separar o xerém do fubá é uma metáfora para o esforço e a recompensa. A repetição do refrão 'saculeja, saculeja, saculeja, já' transmite uma sensação de movimento e energia, refletindo a dinâmica da vida no campo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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