
Terra, Vida e Esperança
Luiz Gonzaga
Fé e resistência no sertão em “Terra, Vida e Esperança”
A música “Terra, Vida e Esperança”, de Luiz Gonzaga, retrata de forma clara a luta do sertanejo diante da seca e da fome, destacando a importância da fé e da esperança como forças de resistência. No verso “Estou no cansaço da vida / Estou no descanso da fé”, Gonzaga mostra como o desgaste físico e emocional causado pelas adversidades do sertão é equilibrado pela força espiritual, uma característica marcante do povo nordestino. Essa dualidade entre sofrimento e esperança é central na canção e reflete a resiliência típica do sertanejo.
A letra também evidencia a batalha diária contra a fome e a escassez, especialmente quando diz “Estou em guerra com a fome / Na mesa, fio e mulher”, mostrando que a sobrevivência é uma luta coletiva, envolvendo toda a família. A metáfora “Abro o curral da miséria / E deixo a fome passar” sugere que, com a chegada da chuva — simbolizada pelo verso “Já vejo relampear” —, surge uma esperança concreta de superação da miséria. A chuva, nesse contexto, representa fartura e renovação, sendo o principal símbolo de esperança para quem vive no sertão. Ao afirmar “O que falta aqui é chuva / Mas eu sei que um dia vem”, a música transmite otimismo e perseverança, reforçando a confiança do sertanejo em dias melhores, como na promessa de que “Vai ter tudo de fartura / Prá quem teve hoje que não tem”.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Luiz Gonzaga e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: