
Apologia Ao Jumento (O Jumento É Nosso Irmão)
Luiz Gonzaga
O papel do jumento em "Apologia Ao Jumento (O Jumento É Nosso Irmão)"
Em "Apologia Ao Jumento (O Jumento É Nosso Irmão)", Luiz Gonzaga desafia o preconceito tradicional contra o jumento, transformando o animal em símbolo de resistência e importância para o sertão nordestino. Inspirado pelo livro "O Jumento, Nosso Irmão", do Padre Antônio Batista Vieira, Gonzaga destaca o papel fundamental do jumento na história e economia da região. Ele cita, por exemplo, que o jumento "serviu de transporte de Nosso Senhor quando ele ia para o Egito", reforçando o valor simbólico e religioso do animal, que carrega uma cruz nas costas e está ligado à tradição cristã.
A letra mistura humor e crítica social ao mostrar que, apesar de todo o trabalho realizado pelo jumento — "arrastou lenha, madeira, pedra, cal, cimento, tijolo, telha, fez açude, estrada de rodagem, carregou água pra casa do homem" —, o animal recebe apenas desprezo e maus-tratos. Gonzaga ironiza os apelidos pejorativos dados ao jumento, como "Babau, Gangão, Breguesso", e até "Professor" e "Estudante", subvertendo essas ofensas ao afirmar que "quem ensina a ler de graça é o jumento". O tom leve e afetuoso aproxima o ouvinte e provoca reflexão sobre respeito e gratidão. Ao final, Gonzaga chama o jumento de "patriota" e "grande brasileiro", propondo uma mudança de olhar: do desprezo à admiração, reconhecendo o valor do animal na cultura nordestina.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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