
Imbalança
Luiz Gonzaga
Cotidiano nordestino e identidade em "Imbalança"
"Imbalança", de Luiz Gonzaga, retrata o cotidiano nordestino ao usar imagens como "a paia do coqueiro quando o vento dá" e "o tombo da jangada nas ondas do mar". Essas referências conectam os movimentos da natureza ao balanço necessário para dançar o baião, mostrando como o ritmo surge da observação e vivência dos elementos do sertão. A música valoriza a cultura local ao destacar que o baião não é apenas uma dança, mas uma expressão do ambiente e da vida nordestina.
O refrão repetitivo, "Imbalança, imbalança, imbalançá", reforça a ideia de movimento constante, típico do baião, e cria uma atmosfera envolvente. A letra sugere que dançar o baião vai além da técnica: é preciso "ter molejo nos pés e nas mãos" e "ter no corpo o balanço do mar", ou seja, incorporar o ritmo de forma natural, como quem vive o sertão. Ao citar atividades como "aprender a bater no pilão" e "na peneira aprender peneirar", Gonzaga mostra que o balanço está presente em todas as ações do dia a dia sertanejo. Assim, "Imbalança" celebra a identidade regional, a alegria simples e o orgulho do povo nordestino.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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