
Vozes da Seca
Luiz Gonzaga
Reivindicação e dignidade em "Vozes da Seca" de Luiz Gonzaga
"Vozes da Seca", de Luiz Gonzaga, destaca-se por retratar o nordestino não como vítima passiva da seca, mas como alguém que exige respeito e soluções concretas. A música critica a dependência de esmolas e políticas assistencialistas, evidenciada no verso: “uma esmola a um homem qui é são / Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”. Aqui, Gonzaga mostra que a ajuda pontual, sem atacar as causas do problema, é humilhante e pode até prejudicar a dignidade do povo.
A letra faz um apelo direto ao “doutô”, representante das autoridades, pedindo ações efetivas como “enche os rio de barrage” e “dê cumida a preço bão”. O tom regional e reivindicativo reforça a identidade do povo nordestino e sua luta por condições dignas de vida. O contexto histórico da seca no Nordeste e a crítica à falta de políticas públicas estruturais são centrais na canção. Ao final, Gonzaga deixa claro que a responsabilidade pela mudança está nas mãos dos governantes: “Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mão”. Assim, a música se torna um manifesto por respeito, trabalho e participação ativa na construção do próprio futuro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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