Acácia Amarela

Símbolos maçônicos e fraternidade em “Acácia Amarela”

“Acácia Amarela”, de Luiz Gonzaga, se destaca pelo uso de símbolos ligados à Maçonaria para transmitir mensagens de fraternidade, harmonia e busca por valores elevados. A acácia amarela, mencionada no título e na letra, é mais do que uma árvore: na Maçonaria, ela representa pureza, imortalidade e ressurreição. Quando Gonzaga canta “Ela é tão linda é tão bela / Aquela acácia amarela / Que a minha casa tem”, ele faz referência direta à presença desses ideais em sua vida e ambiente, demonstrando orgulho e respeito pela instituição maçônica.

A expressão “casa direita, que é tão justa e perfeita” funciona como uma metáfora para a Loja Maçônica, local onde os membros se reúnem para praticar valores de justiça, perfeição e fraternidade. O verso “Sou um feliz operário / Onde aumento de salário / Não tem luta nem discórdia” utiliza a figura do operário para simbolizar o trabalho constante pelo autodesenvolvimento e pelo bem coletivo, sem disputas materiais, em contraste com o mundo externo. A menção ao “Grande Arquiteto do Universo” reforça a ligação espiritual e filosófica da Maçonaria, representando o princípio criador e a busca pela harmonia. Assim, “Acácia Amarela” é uma homenagem serena à Maçonaria, celebrando seus símbolos e valores de forma acessível e acolhedora.