
Vem Morena
Luiz Gonzaga
Desejo e celebração nas festas em “Vem Morena”
“Vem Morena”, de Luiz Gonzaga, destaca a sensualidade e o clima festivo típicos das festas nordestinas, usando a dança como metáfora para o desejo e a intimidade. O convite repetido – “Vem, morena, pros meus braços / Vem, morena, vem dançar” – vai além de chamar para a pista: é um chamado para a proximidade física e afetiva, reforçado por versos como “esse teu fungado quente / bem no pé do meu pescoço / arrepia o corpo da gente”. A música, composta em 1950 em parceria com Zé Dantas, reflete como a dupla popularizou temas do cotidiano nordestino, misturando humor, romantismo e acessibilidade.
A repetição de versos como “quero ver tu remexer / no resfolego da sanfona até que o Sol raiar” reforça a ideia de uma festa que atravessa a madrugada, onde a dança simboliza resistência, alegria e liberdade. Termos regionais como “suor sargado”, “cheiro de fulô” e “dos tempero do amor” aproximam a letra do universo sensorial do forró, valorizando o corpo, o suor e o prazer simples do encontro. O duplo sentido aparece tanto na exaltação do movimento corporal quanto na sugestão de desejo, sempre embalado pelo ritmo contagiante da sanfona, que serve de pano de fundo para celebrar a vida e o amor nas festas populares do Nordeste.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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