
Numa Sala de Reboco
Luiz Gonzaga
O amor e a celebração nordestina em “Numa Sala de Reboco”
Em “Numa Sala de Reboco”, Luiz Gonzaga retrata o desejo intenso de aproveitar cada momento ao lado da pessoa amada. O verso repetido “Todo tempo quanto houver pra mim é pouco / Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco” mostra que, para o narrador, o tempo ao lado do par é sempre insuficiente. A “sala de reboco” vai além de um espaço físico: representa o ambiente acolhedor e festivo das festas nordestinas, onde a música e a dança criam um cenário de pertencimento e alegria.
A letra destaca a cumplicidade do casal, especialmente quando o narrador diz: “enquanto o fole tá fungando, tá gemendo / vou dançando e vou dizendo meu sofrer pra ela só / e ninguém nota que eu tô lhe conversando”. Nesse trecho, a dança se transforma em um momento íntimo, mesmo em meio à multidão, permitindo que o casal compartilhe sentimentos sem ser percebido. O lamento “só fico triste quando o dia amanhece / ai, meu Deus, se eu pudesse acabar a separação” reforça o desejo de prolongar o encontro e superar as dificuldades que os afastam. A expressão “igual a dois a sanguessugas” simboliza a intensidade e a inseparabilidade do vínculo amoroso, enquanto a canção, composta por Luiz Gonzaga e José Marcolino, valoriza as festas populares do Nordeste como espaços de resistência, celebração e fortalecimento dos laços afetivos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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