
Acauã
Luiz Gonzaga
O simbolismo do acauã e a luta do sertanejo em “Acauã”
A música “Acauã”, de Luiz Gonzaga, usa o canto da ave acauã como um símbolo de mau presságio para o sertanejo, especialmente em relação à seca. O verso “No silêncio das tardes agourando / Chamando a seca pro sertão” mostra como, no imaginário popular do Nordeste, o canto do acauã é associado à chegada da estiagem, trazendo preocupação para quem depende da chuva. O pedido “Te cala acauã, / Que é pra chuva voltar cedo” revela o desejo de afastar esse sinal negativo, destacando a relação direta entre os sinais da natureza e o cotidiano do povo do sertão.
A letra faz um contraste claro entre os sons da natureza em tempos de fartura e de seca. Durante o inverno chuvoso, há uma variedade de sons – sapos, rãs, corujas –, que representam alegria e vida. Já na seca, “só se ouve acauã”, reforçando a solidão e o sofrimento desse período. No final da canção, Luiz Gonzaga imita o canto do acauã, intensificando a sensação de melancolia e transportando o ouvinte para o ambiente do sertão. Assim, “Acauã” vai além de retratar a fauna local, tornando-se um retrato sensível da luta, do medo e da esperança do sertanejo diante das adversidades do clima.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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