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Milonga Pra Quem Partiu

Luiz Marenco

Letra

    Um assobio de milonga
    Uma guitarra ponteada
    Sonoridades do campo
    De encantar madrugada
    Ecoa o galpão tranqüilo
    E o assobio chama o cusco
    Levanta a orelha e parece
    Achar a nota que busco

    Uma marca bem antiga
    Que há tempos não escutava
    Surge na ponta dos dedos
    Onde será que ela tava?
    Decerto veio de longe
    Da alma ou bem mais além
    Do fundo do sentimento
    Daqueles que ainda o têm

    (Silêncios eu já não quero
    E se preciso for, eu invento
    Hoje um assobio fez milonga
    Enquanto eu tirava um tento
    A mão de cordas e couros
    -Quando precisa, se agarra-
    Rude trançando uma rédea
    Mansa ponteando a guitarra)

    Sossego, um cusco e um bom mate...
    O meu galpão é assim
    De vez em quando a guitarra
    Canta saudades pra mim
    Fazendo a alma encontrar-se
    Com os que mateavam aqui
    Dispersa encontra os amigos
    Que o tempo diz que perdi

    E a madrugada se estende
    Querendo já não sair
    Esqueço o mundo do campo
    E toco pra alguém ouvir...
    Sentido das minhas mãos
    -Sonoridade e feitio-
    Destino da minha alma
    Lembrar de alguém que partiu...

    (Silêncios eu já não quero
    E se preciso for, eu invento
    Hoje um assobio fez milonga
    Enquanto eu tirava um tento
    A mão de cordas e couros
    -Quando precisa, se agarra-
    Rude trançando uma rédea
    Mansa ponteando a guitarra)

    Composição: Diego Espindola / Gujo Teixeira. Essa informação está errada? Nos avise.

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