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Cova de Touro

Luiz Marenco

LetraSignificado

    Quando os ventos de setembro, aguçam o instinto das feras
    E a novilhada retoça, pelo cio da primavera

    Covas de touro se abrem, florescem trevos no meio
    E os tauras travam combates, pelo poder do rodeio

    Um touro pampa de marca, mandando terra pra cima
    Outro touro pêlo osco, por contragosto se arrima

    Dois tauras por excelência, duas tormentas a frente
    Juntando forças de campo, pra desaguar numa enchente

    Nos quatro esteios das patas, eu monarqueava meu posto
    Prenunciando pêlo e sangue, que a espora conhece o gosto

    "O mouro nem escarceava, atento ao mundo da volta
    E os meus quatro ovelheiros, formavam a guarda da escolta
    Depois da luta firmada, e as armas postas pra querra
    Aspas de ponta de lança, lombos curtidos, de terra"

    Torenas assim se pecham, como se fosse um ritual
    Pelear pra sobreviver, ou por um simples ideal

    Não param nem pelo mango, nem nos encontros do mouro
    Peleiam por serem tauras, por seu instinto de touro

    Depois cansados tranqueiam a vão seguir seus caminhos
    Deixando covas abertas, pra um avestruz fazer ninho


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