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Eu E O Rio

Luiz Marenco

Letra

    Mateando a sede do pago
    Na sonolência das margens
    Sobre um espelho de imagens
    Passa o rio tranquilamente.

    Estrada clara de seiva
    Lua de estrelas prateado
    Onde peleia o dourado
    Na boca dos espinhéis.

    Peregrino dos caminhos
    Nos rumos dos horizontes
    Adeus no calor dos ninhos
    Acena o sonho dos montes.

    Meu corpo, barca perdida
    Entre canções despraiando
    Passando no rio da vida
    Vagando, sempre vagando.

    Debruça em sono a barranca
    Desliza a balsa sonhando
    Por entre nuvens rogando
    Mistérios dos aguapés.

    Nunca retorna ao caminho
    Desmaiado em suas ânsias
    Mergulha pelas distâncias
    Sem saber bem o que quer.

    Meu corpo, barca perdida
    Entre canções despraiando
    Passando no rio da vida
    Vagando, sempre vagando.

    Peregrino dos caminhos
    No rumo dos horizontes
    Matando a sede da terra
    Vivendo a sede de andar.

    Composição: Glênio Fagundes / Noel Guarany. Essa informação está errada? Nos avise.

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