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Esse Jeito de Domingo

Luiz Marenco

Letra

    Lá vem Natalício Perdomo no seu Mouro destapado
    E um Ovelheiro do lado costeando a franja do pala
    Será que andou de cismado numa bailanta argentina
    Com alguma correntina de pêlo amorenado?

    Ou uma milonga campeira mesclada com uma carreira
    Lhe pealou pelo sombreado de um capão de pitangueira?
    Só sei que suas razões de andejar nos domingos
    São as mesmas desses índios que habitam os galpões?

    Que fazem as solidões se multiplicarem nos cascos
    De um Mouro Negro ou Picaço pra os olhos de alguma china?
    Que fazem as solidões se multiplicarem nos cascos
    De um Mouro Negro ou Picaço pra os olhos de alguma china?

    Não é só a geografia deste meu povo de campo
    Mas, também, fisionomia de quem tem seu próprio canto
    E alimenta suas raízes com jujos da própria alma
    Filosofias de calma, paciência de acalanto

    Este meu povo de campo de geratrizes antigas
    Mistura de pulperia, ternura mansa de rancho
    Tem memoriais escondidos nas dobraduras do arreio
    E andar dos pastoreios esparramando cultura

    Que fazem as solidões se multiplicarem nos cascos
    De um Mouro Negro ou Picaço pra os olhos de alguma china?
    Que fazem as solidões se multiplicarem nos cascos
    De um Mouro Negro ou Picaço pra os olhos de alguma china?

    Composição: Luiz Marenco / Xiru Antunes. Essa informação está errada? Nos avise.

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