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Quando a Alma Volta Pra Terra

Luiz Marenco

Letra

    Sentei os recaus no lombo de um Mouro
    Destapereando silêncios pelas taperas
    Com cantigas de espera sem nada encontrar
    Para, algum dia, voltar ruminando quimeras

    Com os anos passando, o sol foi bronzeando
    Minha alma morena e a pampa torena
    Dentro de mim, foi lambendo o capim com línguas de agosto
    Moldando em meu rosto os rastros que apontam os rumos pra o fim

    Sofrendo o passado que vem estafado
    Com sede e com fome
    Pois a terra consome quem anda sem rumo
    Sem erva e sem fumo

    Sofrendo o passado que vem estafado
    Com sede e com fome
    Pois a terra consome quem anda sem rumo
    Sem erva e sem fumo

    Pra algum dia, depois dessa vida proscrita
    Voltar à terra bendita com todo vigor que a sina embuçala
    Na estrada do tempo, com a esperança na mala pra tapear amarguras
    Jujando ternuras pra quem já perdeu o pago e o nome

    Sofrendo o passado que vem estafado
    Com sede e com fome
    Pois a terra consome quem anda sem rumo
    Sem erva e sem fumo

    Sofrendo o passado que vem estafado
    Com sede e com fome
    Pois a terra consome quem anda sem rumo
    Sem erva e sem fumo

    Sentei os recaus no lombo de um Mouro

    Composição: Luiz Marenco / João Fontoura. Essa informação está errada? Nos avise.

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