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Alma de Campo

Luiz Marenco

Letra

    Quando o aramado da poesia sem mordaças
    Vai se enfurnando no teclado da cordeona
    O alambrador abre cancelas pra quem passa
    Atando atilhos de cantigas redomonas

    Mas sem tropéis se transforma lida braba
    Ajunta as garras pra changuear de domador
    Porque carrega no bocal ainda com baba
    A ponte-suela de um cantor manso de amor

    Alma de campo, voz de cincerro
    Luzita acesa de pirilampo
    Cantam esporas vida afora
    Pra sempre tesa alma de campo

    E nos invernos quando apeiam chuvas frias
    É trançador a sovar tentos de romã
    Põe passador e botões nas melodias
    Que ao galponeiro são crioulas obras-primas

    Alma de campo que o tropeiro traz ao peito
    Onde se aninha um gaúcho coração
    Campeiro canto que fazem um rumo feito
    Dando oh de casa no retorno pra o galpão


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