
Na Tal de Querência
Luiz Marenco
Na tal de querência a saudade se afirma
As sombras se apagam e o Sol é maior
A vida se abranda é tambeira brasina
E apoja a esperança de um mundo melhor
O tempo galopa fugindo da ausência
Batendo um cincerro de sonho e de paz
A mágoa se adoça na tal de querência
E o vento é uma bênção que o pago nos traz
O laço é um abraço de tantos anseios
Que abranda em rodilhas a fome que tem
No céu A beira clareando os rodeios
Talvez outra estrela guiando a Belém
Na tal de querência o canto do galo
Encontro a distância tão perto e assim
Dou rumo das casa de volta ao cavalo
E acordo os caminhos que nascem de mim
O gado fazendo um presépio campeiro
Rumina o silêncio da noite afinal
E o pago descansar na paz dos porteiros
A espera de Cristo pra outro Natal
Na tal de querência campeia a ternura
Os homens se chegam pra perto dos seus
E Eu no meu rancho em meio a lonjura
Me sinto por certo mais perto de Deus



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