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Quando Me Encontro Solito

Luiz Marenco

Letra

    Deixei o rancho solito pra um dia ganhar a estrada
    Meu rumo pela querência é donde aponta a mirada
    O pensamento descobre o descampado do mundo
    Depois que cruzo a canhada de fronte o campo dos fundos

    O pingo da montaria troteando aos olhos do dia
    Que vagarzito se esconde do vento da noite fria
    E o casco aninha o silêncio nas pedras do corredor
    E o céu da noite se acampa nos ombros de um sonhador

    Larguei solito pra pampa pois nela deixo meu rastro
    Pra caso um dia careça seguir a marca dos pastos
    Então é assim desse jeito que o campo me dá morada
    Formando assim as taperas e estes andantes da estrada

    Eu tenho o corpo mesclado com a bendição deste campo
    E o campo invade a seu tempo a solidão do meu rancho
    A estrada acalma os olhares pra quem procura seu mundo
    Pois o destino é quem sabe quem vai ser um viramundo

    A morte encontra meu pingo num tempo feio de agosto
    Bem quando um vento soprava me palpitando um desgosto
    Parece que a alma sabe e a noite mostra pra gente
    Pois abre os olhos do dia de um modo bem diferente

    Larguei solito pra pampa pois nela deixo meu rastro
    Pra caso um dia careça seguir a marca dos pastos
    Então é assim desse jeito que o campo me dá morada
    Formando assim as taperas e estes andantes da estrada

    Composição: Fernando Soares. Essa informação está errada? Nos avise.

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