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Berrante da Saudade

Luizinho, Limeira e Zezinha

Esse toque de berrante
Me traz na recordação
Os transportes que eu fazia
Lá pras bandas do sertão

Capataz da comitiva
Era o pretinho Bastião
Caboclinho bão na lida
E também de coração

Nós cortava chão goiano
Quando peguei repará
Nas capela a beira estrada
O Bastião ia rezá

Patrão, o senhor desculpe
Se acaso me atrasá
Rezo pra minha mãezinha
Que eu deixei em Itajubá

Era um pobre velha
De mais de sessenta ano
Tinha os cabelos grisalhos
De trabalho e desengano

O Bastião saiu de casa
Ela implorou chorando
Oh! meu filho, não se esqueça
De me ver de vez em quando

Neste mundo de ilusão
Tudo tem seu paradeiro
O Bastião perdeu a vida
No chifre de um pantaneiro

Sepurtei em Mato Grosso
O meu melhor boiadeiro
Com o coração em pedaço
Eu vortei pro chão mineiro

Ao chegar em Itajubá
Minha coragem não deu
Pra dizer a preta velha
Tudo que aconteceu

Boiadeiro, sei de tudo
Soluçando arrespondeu
Quando eu rezava de noite
O Bastião me apareceu

Pendurei meu par de espora
Nunca mais lidei com gado
Quando alembro estas palavra
Sinto o corpo arrepiado

Que um coração de mãe
Tem mistério encerrado
Que só Deus lá nas altura
Sabe o significado

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