
Desengano
Lula Côrtes
Desilusão e esperança em "Desengano" de Lula Côrtes
"Desengano", de Lula Côrtes, retrata a frustração e o desencanto vividos pela juventude dos anos 1960, especialmente no contexto do movimento Udigrudi pernambucano. A letra traz imagens marcantes como “meu sorriso magro” e “rosto cor de madrugada”, que expressam o desgaste emocional e físico de uma geração que buscava resistência e esperança em meio à repressão política e à falta de perspectivas. Ao citar “as frases do canto fosco dessa juventude” e “os delírios loucos que vivenciamos”, Lula Côrtes e Tito Lívio traduzem o sentimento de quem se arriscou “querendo voar”, mas acabou enfrentando o “desengano” – a percepção amarga de que muitos sonhos ficaram pelo caminho.
A música reforça esse clima ao repetir imagens de cansaço e decepção, como “meu rosto suado se encarquilhar” e “coração amargo se atrapalhar”, mostrando como o tempo e as desilusões deixam marcas profundas. No entanto, a canção não se limita ao pessimismo. No trecho final, “quando abro os olhos, olhos claros para o mar”, surge uma abertura para novas possibilidades, sugerindo esperança mesmo diante do desencanto. Essa tensão entre desilusão e renovação é central na música, que combina poesia, som e imagem para expressar tanto a dor quanto a persistência de quem continua “no encalço desse sonho”.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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