Um, Dois, Eu Fumo Todos Os Baseado

Fantasia e crítica social em “Um, Dois, Eu Fumo Todos Os Baseado”

“Um, Dois, Eu Fumo Todos Os Baseado”, de luqeta, combina humor, fantasia e crítica social para abordar o consumo de maconha de forma leve e irreverente. A música cria um universo lúdico ao citar personagens como “Sérgio”, gnomos e duendes, transportando o ouvinte para um cenário psicodélico onde fumar se transforma em uma experiência de viagem imaginária. Trechos como “na terra dos gnomo deixo o clima carregado” e “na mente dos duende meu verso eu continuo” reforçam essa atmosfera descontraída, sugerindo que a fantasia e a substância servem como formas de escapar da realidade.

Além do tom brincalhão, a letra traz críticas e provocações diretas. O verso “Alexandre de Moraes, legaliza maconha” transforma o refrão em um pedido bem-humorado pela legalização da droga, conectando a canção a um debate social importante no Brasil. A referência a Kim Jong-un em “Tô me sentindo Kim Jong-un, fabricando bomba” faz um trocadilho com a palavra “bomba”, gíria para cigarro de maconha, misturando política internacional com o cotidiano do usuário. Assim, a música transmite uma sensação de liberdade e contestação, usando o consumo de maconha como ponto de partida para explorar temas como escapismo, amizade e questionamento das normas sociais.