Ódio

Reflexão sobre autodestruição e superação em “Ódio”

A música “Ódio”, da banda Luxúria, aborda de forma direta como o ressentimento e a raiva podem ser autodestrutivos. A frase central, “o veneno que eu tomo querendo que o outro morra”, ilustra claramente que o ódio, quando alimentado, prejudica principalmente quem o sente, e não quem é alvo desse sentimento. Esse conceito, bastante discutido nas redes sociais, é fundamental para compreender a mensagem da canção: o ódio cria um ciclo em que a pessoa se machuca ao esperar que o outro sofra.

A letra também fala sobre reconstrução após a dor. No verso “Eu construí uma história em cima de um castelo destruído”, a narradora revela que sua trajetória foi marcada por bases frágeis e experiências dolorosas. O trecho “feito um anjo que morreu de raiva, na queda eu me despedacei, mas eu já me permito mudar” reforça a ideia de queda e renascimento, mostrando que, apesar do sofrimento, existe espaço para transformação pessoal. O “testamento que não tem nada escrito” simboliza a possibilidade de recomeçar, deixando para trás o passado marcado pelo ódio e buscando uma nova herança interna. Assim, “Ódio” retrata de forma honesta a luta contra sentimentos negativos e a busca por superação e evolução emocional.