Rooster

Resiliência e afeto em "Rooster" de Mac DeMarco

Em "Rooster", Mac DeMarco explora a vulnerabilidade e a transformação pessoal. Logo no início, ao dizer “Darling, I don't bite / At least not like I used to” (Querida, eu não mordo / Pelo menos não como antes), ele admite que já foi mais defensivo ou agressivo, mas agora está mais aberto e receptivo. O convite repetido em “Closer, closer / Come a little bit closer” (Mais perto, mais perto / Chegue um pouco mais perto) reforça o desejo de proximidade e conexão, mesmo diante de um cenário de incerteza, como em “Dimmer future / Things are looking kinda used up” (Futuro mais sombrio / As coisas parecem meio gastas).

O refrão “I'll still rise up with the rooster” (Ainda vou me levantar com o galo) traz a imagem do galo como símbolo de resiliência e renovação diária, mostrando que, apesar das dificuldades, é possível recomeçar. O contexto da música sugere aceitação e adaptabilidade, especialmente quando destaca a importância do apoio mútuo: “Long as we still got each other” (Enquanto ainda tivermos um ao outro). As repetições de “La, la, la” dão leveza e um tom meditativo, indicando que, mesmo sem palavras, a presença e o afeto são essenciais para enfrentar tempos difíceis. "Rooster" reforça a ideia de que a companhia e o carinho ajudam a atravessar momentos de incerteza com mais serenidade.