That's On Me

Reflexão sobre responsabilidade e superação em “That's On Me”

Em “That's On Me”, Mac Miller expõe de forma direta sua responsabilidade diante dos próprios erros e desafios. A repetição de “That's on me, that's on me, I know” mostra uma postura honesta e autocrítica, em que o artista reconhece suas falhas sem buscar desculpas. Esse reconhecimento vai além de um simples pedido de desculpas; é um passo importante para o autoconhecimento e a aceitação, temas recorrentes na trajetória de Mac Miller, marcada por questões de saúde mental e autocrítica.

O verso “I'll let it go, I'll cut the strings” (Vou deixar pra lá, vou cortar as amarras) reforça a ideia de libertação, indicando a intenção de abandonar sentimentos negativos e padrões que o limitavam. A música também revela vulnerabilidade e desejo de apoio mútuo, como em “Don't, don't, don't, don't let me down / And I'll pick you up, I'll help you get around” (Não, não, não, não me decepcione / E eu vou te levantar, vou te ajudar a seguir em frente). Mesmo enfrentando suas próprias batalhas internas, Mac Miller expressa a vontade de ser alguém confiável para os outros, equilibrando o peso da responsabilidade pessoal com o cuidado ao próximo. Lançada postumamente, “That's On Me” ganha ainda mais força como uma reflexão sensível sobre amadurecimento, aceitação e a busca por seguir em frente apesar das imperfeições.