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Cadeia das Horas

Machimbo

Agasalho o corpo temporal
Escondo pelas pontes
Vem sentir a solidão
Que acostumei

Lareira aquece a casa
Faz aquela mesa farta
Jazz ecoa confortando
Minha paz

Parede sem teto
Quero não acordar
Clareia a luz
Aperta o temporal

Dormir com olho aberto
Espectro das ruas
Faço do meu poema
Seu delirar

Paz de rua, quem
Faz da sobra, ceia
Paz de rua, quem
Faz da gota o mar

Enquanto só puder viver
A cadeia das horas

Delírios que somam
A bula reflete
Calibrada a mente
Resiste na espera
Pedindo um acesso
À vida real
Iludem os fatos
Enfeitam o legado
Morada dos ratos
Partilham a ideia que tudo é comprado
Bem-vindos a era comercial

Desço na estreita marginal
O estado me consome
Cedo conselho
Sou mais um homem

Na beira da queda
A casa cai
Avisa quem da sorte vem
Corvos a anunciar a minha paz

Me misturei com o fogo desse vão
E vi meus pés queimando
Vou pra longe, voo pra longe
Me digo que não sou eu

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