
Os Pitbull do Ano 2 (part. LEALL e Baviera)
Major RD
Força e identidade periférica em “Os Pitbull do Ano 2”
“Os Pitbull do Ano 2 (part. LEALL e Baviera)”, de Major RD, utiliza a imagem do pitbull como símbolo de força, resistência e autenticidade das periferias do Rio de Janeiro. O refrão repetido, “Só pitbull de raça”, destaca o orgulho das origens e o sentimento de pertencimento. A decisão de cada artista gravar seus versos em suas próprias comunidades (Marechal Hermes, Vilar Carioca e Jurujuba) reforça a conexão entre a letra e a vivência real dos rappers, mostrando que a narrativa nasce de experiências pessoais e coletivas.
A música mistura ostentação, sensualidade e crítica social, refletindo a realidade de jovens negros das favelas. Versos como “Eu lembro que eu fiquei de mal com Deus com dezesseis / Mais um pretinho na encruzilhada” mostram o dilema entre o crime e o futebol, enquanto “Maldita raça que nos fez de escravo / Querem saber até como eu escrevo” aborda o racismo estrutural e a curiosidade invasiva sobre o sucesso do favelado. O trecho “Vou morrer fazendo rap ou roubando banco” evidencia a falta de opções e a pressão por ascensão social, mas a música também celebra conquistas, como em “Eles querem saber como o favelado foi pra Europa”. A mistura de estilos como grime, boombap e funk reforça a diversidade do rap carioca, tornando a faixa um manifesto de identidade, sobrevivência e ambição.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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