
Samba-Enredo 2024 - A Negra Voz do Amanhã
G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (RJ)
Homenagem à força de Alcione em “Samba-Enredo 2024 - A Negra Voz do Amanhã”
O samba-enredo “Samba-Enredo 2024 - A Negra Voz do Amanhã”, da Mangueira, presta uma homenagem marcante à trajetória de Alcione, destacando sua importância como símbolo de resistência, liderança e representatividade da mulher negra no samba. A repetição do verso “Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer / Arreda, homem, que aí vem mulher” reforça a valorização da força feminina e o papel de Alcione em espaços tradicionalmente masculinos, mostrando sua postura firme diante de desafios e preconceitos.
A letra faz conexões diretas com a ancestralidade de Alcione, citando elementos como Xangô, Iansã e o Tambor de Mina, que remetem à religiosidade afro-brasileira e à origem maranhense da artista. Referências como “aos pés do velho cajueiro” e “São Luís o seu terreiro” evocam sua infância e a influência de seu pai, João Carlos, ressaltando a importância da herança familiar e cultural. O verso “Vai provar que o samba é primo do jazz” evidencia a versatilidade de Alcione, reconhecida por transitar entre diferentes gêneros musicais. Já “fina flor que não se cheira, não aceita desacato” destaca sua postura de enfrentamento ao preconceito. Ao celebrar Alcione como Ọ̀dàrà, “deusa da canção”, a Mangueira reafirma o orgulho negro e a esperança de um futuro em que a cultura afro-brasileira e a força das mulheres negras seguem inspirando novas gerações.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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