It Feels So Good To Be Loved So A Bad

A intensidade celebrada em "It Feels So Good To Be Loved So Bad"

"It Feels So Good To Be Loved So Bad", do The Manhattans, destaca-se por transformar o desejo intenso em uma celebração leve e calorosa do amor. A música aborda a satisfação plena de ser amado profundamente, um tema clássico do soul e R&B dos anos 1970, mas aqui apresentado de forma direta e sincera. Os vocais suaves e os arranjos típicos do soul de Filadélfia, influenciados por Teddy Randazzo, reforçam essa atmosfera acolhedora.

A repetição de frases como “lovin' you is all that's on my mind” (amar você é tudo o que penso) e “it feels so good to be loved so bad” (é tão bom ser amado assim) enfatiza como o amor, mesmo quando é quase "ruim" de tão intenso, é irresistível. O uso de "so bad" traz um duplo sentido: além de sugerir algo quase doloroso de tão bom, também faz referência à gíria da época, em que "bad" significava algo extremamente positivo. A música expressa o desejo de proximidade física e emocional, como em “come on hold me touch me thrill me / do it to me once again” (vem, me abraça, me toca, me faz sentir, faz de novo comigo), sempre com um tom de celebração, sem culpa ou hesitação. O verso “can't believe the way we float” (não acredito como flutuamos) reforça a sensação de leveza e êxtase do amor correspondido. A influência da faixa é tamanha que foi sampleada por James Blake décadas depois, mostrando sua atemporalidade.