Cavalo Gibão
Manirvas Nucleares
O humor e a resistência nordestina em “Cavalo Gibão”
Em “Cavalo Gibão”, da banda Manirvas Nucleares, o cavalo é retratado como um personagem folclórico, cheio de defeitos exagerados que refletem o humor típico do interior nordestino. Expressões como “pêia arrastava no chão”, “interrava o talo” e “pinhasco” reforçam a ambientação regional e aproximam a narrativa do cotidiano do sertão. O animal, mesmo em condições precárias — “magro parecia uma espolêta”, “só tem 2 dente”, “uns 4 palmo de ferida nos pinhaços” —, é motivo de orgulho e companheirismo para o narrador, que afirma se garantir “nas impunhas” (nas dificuldades) com ele.
A letra brinca com a ideia de superação e resiliência, transformando as limitações do cavalo em motivos de graça e admiração. Mesmo sendo um “pobre infeliz” e “rôcho de tanto spray de violeta”, o animal é exaltado por sua velocidade e resistência, chegando a ser comparado a uma moto “titã”. O tom descontraído e as hipérboles — como acordar “bem cedinho 11 horas da manhã” — reforçam a sátira e o bom humor, marcas registradas da banda. “Cavalo Gibão” celebra a criatividade popular, o apego às raízes e a capacidade de rir das próprias dificuldades, usando a figura do cavalo como símbolo de resistência e irreverência nordestina.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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