
Eles Falam de Deus (part. Godines, Pateta C43, Makalé, Melk e Genera)
Mano Fler
Hipocrisia religiosa e periferia em “Eles Falam de Deus”
"Eles Falam de Deus (part. Godines, Pateta C43, Makalé, Melk e Genera)", de Mano Fler, faz uma crítica direta à hipocrisia de quem prega valores religiosos, mas não os pratica, especialmente nas periferias. A letra destaca como a fé é frequentemente usada como discurso, sem conexão real com a vida de quem enfrenta a marginalização. O verso repetido “Só à beira da morte eles falam de Deus” mostra que muitos só recorrem à espiritualidade em situações extremas, revelando uma relação superficial com a religião.
A música se apoia nas experiências pessoais dos artistas para denunciar não só a hipocrisia religiosa, mas também a falta de solidariedade e o abandono social. Trechos como “Sempre criticando o corre do irmão / E nunca se lembrando de fazer o seu” e “Nunca falaram pra mim de Deus / Quando eu tava no poço / Quando eu tava no calabouço” evidenciam como a religião é usada como discurso vazio, enquanto a realidade da favela é marcada por violência, falta de oportunidades e desamparo. A letra ainda faz referência a figuras bíblicas como Dalila e Judas, ampliando o paralelo entre traição, falsidade e a vivência dos artistas. Ao abordar temas como racismo, criminalidade e sobrevivência, a música se posiciona como um manifesto contra a moralidade seletiva e valoriza a autenticidade e a lealdade acima de discursos religiosos vazios.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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