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Perceverano Medeiros

Mano Lima

Letra

    Meu nome é Perseverano
    Perseverano Medeiros
    Vivi laçando e pealando
    Alçados e caborteiros

    Nas Missões e na fronteira
    Até hoje, sou lembrado
    Meu laço numa porteira
    Trazia um pealo marcado

    Quase trezentos terneiro'
    Pealei numa marcação
    O que ganhava o potreiro
    Batia os beiço' no chão

    Mas, de tanto tironaço
    Foi aumentando o calor
    Derreti a argola do laço
    Incendiei o tirador

    Sou do tempo da fartura
    Do boi da aspa torcida
    Da adaga e da benzedura
    Da madrugada comprida

    Um dia, peguei a estrada
    De onde não volta ninguém
    Nunca me assustei de nada
    Sou cria do Itaroquém

    Me transformei em memória
    Vagando nesses rincões
    Hoje, vivo em cada história
    Que deixei pelos galpões

    Gastei lombilho estradeando
    Por esses pagos fronteiros
    Meu nome é Perseverano
    Perseverano Medeiros

    Me transformei em memória
    Vagando nesses rincões
    Hoje, vivo em cada história
    Que deixei pelos galpões

    Gastei lombilho estradeando
    Por esses pagos fronteiros
    Meu nome é Perseverano
    Perseverano Medeiros
    Meu nome é Perseverano
    Perseverano Medeiros


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