
Butterfly
Mano a Mano
“Butterfly”: recomeço, fragilidade e pedido de ficar
Em “Butterfly”, a borboleta é menos ornamento e mais chave do momento frágil do recomeço, quando o amor pode escapar de novo. O pedido “Diga que não vai / Dessa vez voar de mim” tenta segurar esse instante e transforma a metáfora também em apelido carinhoso para quem se quer perto. A breve narrativa nasce do desejo de cura “depois da tempestade”, com a expectativa de ser “coberto” por um arco‑íris — imagem clara de reconstrução. O “girar do carrossel” aponta o ciclo de idas e vindas e aciona memórias de infância; já a “garupa de qualquer saudade” faz da lembrança um veículo, mostrando como a melancolia conduz o caminho.
As figuras de luz e jardim sustentam esse tom delicado do primeiro amor: “claridade / De um sol brotando no canteiro”, “a própria flor da idade” e “na metade do que foi / O nosso amor primeiro” unem brilho, juventude e a dor de algo que já foi inteiro e hoje é memória. No refrão, o cenário ganha virada: “Vem estrelar lua da manhã” aproxima noite e dia, sinal de retomada; “Céu de Flamboyant / Sobre os girassóis do meu jardim” traz cores quentes e movimento, com os girassóis sempre voltados à luz. Essas imagens dão corpo ao desejo central: que o sentimento, leve como borboleta, encontre pouso e não voe outra vez. A canção do Mano a Mano termina com esperança cautelosa: recomeçar é possível, mas é preciso acolher a fragilidade para que o amor permaneça.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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