
Me Llaman Calle
Manu Chao
A luta por dignidade em "Me Llaman Calle" de Manu Chao
Em "Me Llaman Calle", Manu Chao transforma a rua em uma mulher que representa as trabalhadoras do sexo, mostrando tanto o orgulho quanto o sofrimento presentes em suas vidas. Ao repetir "me llaman calle" (me chamam de rua), a música evidencia como essas mulheres são rotuladas e estigmatizadas pela sociedade, reduzidas a um espaço público e marginalizado. Trechos como "hoy tan cansada, hoy tan vacía" (hoje tão cansada, hoje tão vazia) mostram o cansaço e a solidão, enquanto versos como "no me rebajo ni por la vida" (não me rebaixo nem pela vida) e "ese es mi orgullo" (esse é meu orgulho) ressaltam a resistência e a dignidade dessas mulheres.
A canção foi composta para o filme "Princesas" e, ao citar nomes de mulheres reais no final, Manu Chao reforça a intenção de dar visibilidade a quem normalmente é ignorada. A letra alterna entre a dureza do cotidiano — "como maquinita por la gran ciudad" (como uma maquininha pela grande cidade) — e a esperança de dias melhores — "yo sé que un día vendrá mi suerte" (eu sei que um dia minha sorte vai chegar). Ao dizer "me llaman puta, también princesa" (me chamam de puta, também princesa), a música expõe o julgamento e a hipocrisia social, mostrando que essas mulheres são ao mesmo tempo marginalizadas e desejadas. "Me Llaman Calle" é um retrato direto e empático da busca por dignidade em meio à exclusão social.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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