
Astronauta de Marmore / Dois
Manutti
Solidão e desejo em “Astronauta de Marmore / Dois” de Manutti
Na versão de Manutti para “Astronauta de Marmore / Dois”, há uma fusão entre o sentimento de isolamento existencial e a dor de um amor impossível. O verso “A lua inteira agora é um manto negro” destaca o vazio e a solidão, reforçados pelo silêncio do rádio e pelo “escuro deserto do céu”. Esses elementos, presentes na versão original de “Starman”, simbolizam a busca por conexão em meio à distância. Ao adaptar essa atmosfera para o sertanejo, Manutti intensifica o tom melancólico e aproxima o ouvinte da vulnerabilidade do personagem, que expressa o desejo de “quebrar o gelo” e “acordar do sonho agora mesmo”, mostrando a vontade de superar a dor e a apatia.
Quando a música transita para os versos de “Dois”, o tema da separação e do desejo não realizado ganha força. A frase “Eu sei que eu, eu queria estar contigo, mas sei que não, sei que não é permitido” deixa claro o conflito entre o desejo e a impossibilidade, enquanto “Talvez se nós, se nós tivéssemos fugido e ouvido a voz desse desconhecido, o amor” sugere uma oportunidade perdida, marcada pelo arrependimento. O “desconhecido” pode ser tanto o impulso do sentimento quanto uma força externa que impede o amor de acontecer. Ao unir essas duas canções, Manutti constrói uma narrativa sobre solidão, saudade e esperança frustrada, usando o espaço sideral e o silêncio entre duas pessoas como metáforas para a distância emocional e a impossibilidade de reencontro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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