MARIPOSAS (part. Pablo Alborán)

O encantamento do amor em “MARIPOSAS (part. Pablo Alborán)”

“MARIPOSAS (part. Pablo Alborán)”, de Marc Seguí, retrata de forma leve e divertida o impacto do início de um romance, mostrando como esse sentimento transforma a percepção do mundo e traz sensações de euforia. A metáfora “mariposas en mi ombligo” faz referência direta à expressão popular de sentir “borboletas no estômago” ao se apaixonar, simbolizando o nervosismo gostoso e a excitação dos primeiros encontros. Esse clima é reforçado pelo verso “todo es de color de rosa, cada vez que te imagino” (“tudo fica cor-de-rosa, toda vez que te imagino”), que mostra como o amor colore a vida de forma otimista e quase mágica. O videoclipe, com estética surrealista e lúdica inspirada em Tim Burton, reforça visualmente essa atmosfera encantada.

A letra utiliza comparações bem-humoradas, como “eres azúcar pa' un diabético” (“você é açúcar para um diabético”) e “verde y blanco para un bético” (“verde e branco para um torcedor do Betis”), para expressar o quanto a pessoa amada é irresistível e essencial. O trecho “controlas mi corazón con un mando teledirigido” (“você controla meu coração com um controle remoto”) sugere entrega total ao sentimento, reforçando a vulnerabilidade típica do apaixonamento. A colaboração espontânea entre Marc Seguí e Pablo Alborán se reflete na leveza da canção, que alterna diferentes emoções, acompanhando a montanha-russa de sensações do amor. No final, a música celebra o desejo de prolongar esse encantamento, como em “¿Dónde hay qué firmar para quedarnos así todo el rato?” (“Onde é que assina para ficarmos assim o tempo todo?”), resumindo o anseio de eternizar o início mágico do relacionamento.