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Se Não Fosse O Samba

Marcelo D2

Uma homenagem ao mestre da malandragem
Bezerra da Silva que dizia assim ó
Se liga aí

E se não fosse o samba
Quem sabe hoje em dia eu seria do bicho
E se não fosse o samba
Quem sabe hoje em dia eu seria do bicho

Não deixou a elite me fazer marginal
E também em seguida me jogar no lixo

A minha babilaque
Era um lápis e um papel no bolso da jaqueta
Uma touca de meia na minha cabeça
Uma fita cassete gravada na mão

E toda vez que descia o meu Morro do Galo
Eu tomava uma dura
Os homens voavam na minha cintura
Pensando encontrar aquele três oitão

Mas como não achavam
Ficavam mordidos, não me dispensavam
Abriam a caçapa e lá me jogavam
Mais uma vez na tranca dura pra averiguação

Batiam meu boletim
O nada consta dizia: Ele é um bom cidadão
O cana-dura ficava muito injuriado
Porque era obrigado a me tirar da prisão

Batiam meu boletim
O nada consta dizia: Ele é um bom cidadão (certíssimo!)
O cana-dura ficava muito injuriado
Porque era obrigado a me tirar da prisão

Mas hoje em dia eles passam
Me veem e me abraçam, me chamam de amigo
Os que são compositores gravam comigo
E até oferecem total proteção

Humildemente agradeço
E digo pra eles: Estou muito seguro
Porque sou bom malandro e não deixo furo
E sou considerado em qualquer jurisdição

Humildemente agradeço
E digo pra eles: Estou muito seguro (malandro é malandro!)
Porque sou bom malandro e não deixo furo
E sou considerado em qualquer jurisdição

E se não fosse o samba
Quem sabe hoje em dia eu seria do bicho
(Simbora, gente!)
E se não fosse o samba
Quem sabe hoje em dia eu seria do bicho

Não deixou a elite me fazer marginal (é, aqui não, malandro!)
E também em seguida me jogar no lixo

A minha babilaque
Era um lápis e um papel no bolso da jaqueta
Uma touca de meia na minha cabeça
Uma fita cassete gravada na mão

E toda vez que descia o meu Morro do Galo
Eu tomava uma dura
Os homens voavam na minha cintura
Pensando encontrar aquele três oitão

Mas como não achavam
Ficavam mordidos, não me dispensavam
Abriam a caçapa e lá me jogavam
Mais uma vez na tranca dura pra averiguação

Batiam meu boletim
O nada consta dizia: Ele é um bom cidadão
O cana-dura ficava muito injuriado
Porque era obrigado a me tirar da prisão

Batiam meu boletim
O nada consta dizia: Ele é um bom cidadão
O cana-dura ficava muito injuriado
Porque era obrigado a me tirar da prisão

Mas hoje em dia eles passam
Me veem e me abraçam, me chamam de amigo
Os que são compositores gravam comigo
E até oferecem total proteção

Humildemente agradeço
E digo pra eles: Estou muito seguro
Porque sou bom malandro e não deixo furo
E sou considerado em qualquer jurisdição

Humildemente agradeço
E digo pra eles: Estou muito seguro
Porque sou bom malandro e não deixo furo
E sou considerado em qualquer jurisdição (isso aí!)

E se não fosse o samba
Quem sabe hoje em dia eu seria do bicho
(Simbora, gente!)
E se não fosse o samba
Quem sabe hoje em dia eu seria do bicho (é!)

Não deixou a elite me fazer marginal
E também em seguida me jogar no lixo

Mais uma vez pra marcar

E se não fosse o samba
Quem sabe hoje em dia eu seria do bicho
E se não fosse o samba
Quem sabe hoje em dia eu seria do bicho (aqui não, malandragem!)

Não deixou a elite me fazer marginal
E também em seguida me jogar no lixo

E se não fosse o samba, hein?
E se não fosse o rap, hein?
Aí, meu irmão
Aí eu seria do bicho
Aí o bicho ia pegar

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Composição: Zezinho Do Valle / Carlinhos Russo. Essa informação está errada? Nos avise.

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