
Baseado Em Fatos Reais
Marcelo D2
Repressão e resistência em "Baseado Em Fatos Reais" de Marcelo D2
"Baseado Em Fatos Reais", de Marcelo D2, expõe de maneira direta o impacto da repressão policial e da manipulação da mídia na trajetória do artista e do Planet Hemp, especialmente após a prisão do grupo em 1997 por suposta apologia às drogas. O verso “Querem me calar, mas olha eu aqui de novo direto do Rio de Janeiro” mostra a tentativa de silenciar D2, que responde reafirmando sua resistência e o compromisso com a realidade das ruas. Quando ele diz “liberdade de expressão aqui nunca existiu”, critica a censura e a hipocrisia das instituições, conectando a letra ao contexto histórico de perseguição enfrentado pela banda.
A participação de Black Alien amplia o debate sobre injustiça social e criminalização seletiva. Trechos como “Culpado até que provem o contrário” e “Toc toc políce é uma questão pessoal me pegar no crime” evidenciam o preconceito e a violência policial contra jovens das periferias. A letra também traz metáforas e duplos sentidos, como em “Sangue na cena do crime vaza pelo ralo”, que pode ser entendida tanto como referência à brutalidade policial quanto como crítica à indiferença da sociedade diante dessas situações. No final, D2 reforça a ideia de superação: “Passarinho na gaiola não canta, mas o bom passarinho bate a poeira e levanta”, mostrando que, apesar das tentativas de silenciamento, ele segue firme, transformando experiências reais em denúncia e arte.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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