
Vai Vendo
Marcelo D2
Identidade e autenticidade em "Vai Vendo" de Marcelo D2
Em "Vai Vendo", Marcelo D2 explora sua identidade artística ao unir samba e hip hop, mostrando como transita entre diferentes universos culturais. A expressão "Vai vendo", típica do Rio de Janeiro, é usada como um convite para o público acompanhar sua trajetória e observar como ele constrói sua autenticidade. D2 faz questão de se diferenciar dos estereótipos ligados à criminalidade ao citar personagens como Mané Galinha e Zé Pequeno, do filme "Cidade de Deus", e afirmar: "Eu sou aquele que cê sabe o nome / Vai vendo". Assim, ele reforça que sua história é única e não se encaixa em rótulos fáceis.
A letra também evidencia o respeito de D2 por diferentes tradições musicais, ao citar artistas como Seu Jorge, Candeia, Mos Def e Afrika Bambaataa. Essas referências mostram a influência tanto do samba quanto do hip hop em sua formação. A menção à Zulu Nation destaca sua conexão com a cultura hip hop internacional. O verso "Não sei se o beck me fuma ou sou eu é que fumo o beck" brinca com o duplo sentido do apelido "D2" e o universo da maconha, trazendo leveza e autenticidade à música. Ao dizer que "vive o pesadelo do Pop" e que "no Samba representa o Hip Hop", D2 critica a pressão do mercado musical e reafirma sua escolha por uma expressão artística verdadeira, valorizando a técnica, a diversão e a vivência das ruas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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