
ALTO DA COLINA
Marcelo D2
Crítica social e resistência em "ALTO DA COLINA" de Marcelo D2
Em "ALTO DA COLINA", Marcelo D2 faz uma crítica direta à política pública que prioriza a repressão policial em vez de investir em educação nas comunidades. O verso repetido “Não mandaram educação, só mandaram a PM” evidencia como a ausência de oportunidades e o excesso de força policial alimentam o ciclo de violência, especialmente para quem vive “na parte aonde os cana mata”. A expressão “fecha a porta, acende a vela lá no alto da colina” remete ao ritual de proteção e luto comum nas favelas diante da violência, funcionando também como um pedido de fé e resistência diante do abandono do Estado.
O contexto do álbum "AMAR é para os FORTES" e o momento político do Brasil, marcado pelo assassinato de Marielle Franco, reforçam o tom de denúncia social da música. D2 questiona o individualismo e a falta de empatia, como mostra em “Será que é assim que vamo seguir? Cada um com suas dores / Correndo atrás de dinheiro, esquecendo dos valores”. A letra também destaca a normalização da morte e da violência, com frases como “continuamo contando corpos” e “a única certeza que eu tenho é que isso nunca vai mudar”. No final, a crítica se volta para a apatia social: “Perderam a capacidade de espernear pras coisas mudarem, desaprenderam / A imbecilidade venceu a parada”. Assim, "ALTO DA COLINA" se apresenta como um retrato realista das consequências da desigualdade e da falta de ação coletiva, pedindo reflexão e mudança diante das injustiças.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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