Nada a Ver

O Amor que Não Pode Ser Contido em 'Nada a Ver' de Marcelo Jeneci

A música 'Nada a Ver' de Marcelo Jeneci aborda a complexidade e a intensidade dos sentimentos amorosos que não podem ser contidos ou disfarçados. Desde o início, a letra expressa a frustração de encontrar alguém especial e não poder expressar o que já é evidente. A repetição da expressão 'nada a ver' enfatiza a incongruência entre os sentimentos internos e as ações externas, sugerindo que é impossível esconder o que está claro para ambos.

A metáfora das ondas do mar que 'não param de bater' é uma representação poderosa da persistência dos sentimentos. Assim como as ondas são incessantes, os sentimentos do eu lírico também são constantes e inevitáveis. O brilho no olhar, que 'não para de dizer', é outra metáfora que reforça a ideia de que os sentimentos são visíveis e impossíveis de serem disfarçados. A música sugere que tentar silenciar esses sentimentos é inútil, pois eles são fortes e evidentes.

No refrão, a música fala sobre a importância de se entregar ao amor e de viver momentos simples e significativos, como andar com quem se quer bem, ouvir o apito do trem ou assistir a uma sessão de cinema. Esses momentos são descritos como oportunidades para descobrir e explorar o amor. A última estrofe traz uma reflexão sobre a necessidade de agir e não deixar o amor secar, comparando-o a um mar que, se não se agitar, um dia vai secar. Essa metáfora final reforça a urgência de viver o amor plenamente e não deixar que ele se perca por medo ou hesitação.