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Celulose Cerebrose

Marcelo Junckes

Ah, como somos vegetais
Procurando algo que nos console
Minhas samambaias secas
Meu trevo de quatro folhas

Você espera que a chuva
Não atinja sua cabeça
E que o seu filho cresça
Nos limites dos anseios estatais

O otimismo do suicida
O controle de qualidade
A revolta da juventude
Nos limites da idade
O comodismo dos inúteis
É o troféu de quem esta no poder

Você torce pra não lhe abordarem no sinal
E enquanto o dia passa
As igrejas proliferam na desgraça da massa

Onde fica o bar dos revoltado
Pra impaciência dos indecisos
Na carência de novidades
No caldeirão da hipocrisia

Disputando o corrimão
A vaga na fila do banco
Furando o sinal
Pra não perder a novela

Ah, como somos vegetais
Num indo e vindo continuo
Todo sábado tem casamento
E domingo tem churrasco no vizinho

A terra é tv de marciano
Mil programas de diversões 24 horas
Muitos jogos interativos
Resta um caça guerra escravidão
E um punhado de zumbis
Passando fome
Pra pagar a prestação

Psicopatia da rotina
Psicose
Psiu vem cá mais perto
Eu quero ver as suas rugas

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