
Eu Não Matei Joana D'Arc
Marcelo Nova
Irreverência histórica e crítica social em “Eu Não Matei Joana D'Arc”
“Eu Não Matei Joana D'Arc”, de Marcelo Nova, utiliza a figura histórica de Joana d'Arc para criar uma narrativa irreverente e cheia de humor, abordando temas sérios de maneira leve e provocativa. A música transforma a heroína em um personagem do cotidiano, como nos versos “ficava excitada quando pegava na lança” e “deu um beijo na Rainha da França”, que subvertem a imagem tradicional de Joana d'Arc. Esses trechos usam duplo sentido e insinuações para brincar com interpretações sexuais e questionar a veracidade dos relatos históricos, criando um tom satírico que desafia o ouvinte a repensar mitos e verdades estabelecidas.
A letra também faz referência ao mito das vozes que Joana ouvia, associando-as ao uso de “doses para conseguir dormir”, ironizando tanto o misticismo quanto a fragilidade humana. Ao citar uma “rede internacional” e órgãos como CIA e KGB, a canção insere elementos anacrônicos e absurdos, ampliando o tom de paródia e sugerindo uma crítica à manipulação de narrativas históricas e à perseguição de figuras públicas. O refrão repetitivo, “eu não matei Joana D'Arc”, reforça a ideia de um personagem injustamente acusado, ao mesmo tempo em que zomba da busca por culpados em eventos complexos. Assim, Marcelo Nova usa a história de Joana d'Arc como pano de fundo para uma crítica bem-humorada à construção de mitos, à moralidade e à paranoia social.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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