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"Da Estância Véia"

Marcelo Oliveira

Letra

    Afirma o laço paisano que eu embuçalo
    Ando a cavalo muito antes das fronteiras
    E as boleadeiras que sovei correndo eguada
    São retovadas sem limites nem bandeiras

    Bucal torcido e um maneador mal sovado,
    Chapéu tapeado e as marcas num tirador,
    Golpe de potro que sente o peso nas garras
    E uma guitarra exaltando o domador

    Sou cria da Estância Veia
    E pro bagual que veiaqueia
    Trago a força no garrão,
    Um estampa de fronteira
    Batizada na mangueira
    Com suor de redomão

    À moda antiga ata o queixo que eu encilho
    Com este lombilho benzido à moda torena
    Em lua buena me sinto um rei na coxilha
    Se um da tropilha me pateia as nazarena

    O verso é o terço no altar que campereio
    E onde mateio busco força pro cantar
    Que a estância antiga, companheira, é um
    templo santo
    E quem é campo com certeza há de ficar


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