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Cada palavra que eu canto tem cheiro de terra e pasto
E a melodia dos bastos num doradilho estreleiro
Rimo carona e baixeiro, com pêlo e lombo suado
E assino o nome do lado, com um par de esporas campeiro

Ajeito um toso na crina, na cola só aparo as ponta
E a tradição já me aponta que eu ate de quatro galho
Pra mim nem é mais trabalho, as madrugadas de encilha
Quem bem cedo se enforquilha, acha melhor os atalho

Sou verseador de campanha, tenho a palavra ligeira
E um sotaque de fronteira, cinchado de argumento
Eu me afino qual tento, quando a cordeona se assanha
Ainda mais se uma canha, adoça meu pensamento

De a muito venho cantando aquilo que sei e penso
Não sei se a cor do meu lenço, rima com a boina tapeada
Meu lápis ponta quebrada, já fez mil versos de amor
Me garanto verseador, me aponto e volto pra estrada

Eu li num livro estes dias, umas palavras bonitas
E atei com laço de fita pra entregar pra minha prenda
Nestes versos de encomenda deixei um beijo pra ela
Que me acenou da cancela, quando eu chegava na venda

Por este mundo de Deus, já cruzei tanta biboca
Que vez em quando alguém toca meus versos n’algum galpão
Escuto o som de um violão dedilhando só nas prima
E vou encordoando as rima, pra o causo de um milongão

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Composição: Gujo Teixeira / Marcelo Oliveira. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por João. Revisão por Alex. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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