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Letra

    Campeirido, madrugueiro, sobre o oveiro das confiança
    Deus é grande diz a estância, alma e fé trazem de si
    Cuida os sóis amanhecidos, clareando a aurora da infância
    Foi semente de distância do chão do Cunãtay

    Bebeu ternuras e estrelas, contrabandeadas nas águas
    Singrou anseios e mágoas na embarcação dos arreios
    Derramando luas cheias no pelo da sua tordilha
    Quando o caminho foi trilha, pra canção triste do freio

    Amarra os sonhos nas rédeas apertadas junto a mão
    Despertou duas vertentes dos olhos da emoção
    Trouxe horizontes pra perto, do rumo de quem se vai
    Vejo a saudade guardada no coração do meu pai

    Assim falou-me silente, quando saiu da querência
    Uma cerração de ausência nublava seus olhos tristes
    Resgatando nas imagens, campos passos e aguadas
    Quando choraram estradas do dia em que partistes

    Filho da estância torena, do pago Cunãtay
    Rincão que teve o guri, lugar que aprendeu a amar
    Quem sabe um dia depois, sem promessas à fazer
    Ter um sonho a reviver, e só um motivo pra voltar


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