
Rala o Coco
Márcio Costa
Duplo sentido e pista em “Rala o Coco”, de Márcio Costa
“Rala o Coco” trabalha o duplo sentido culinário-corpóreo: “ralar o coco” de fazer cocada e “ralar” como esfregar no baile. Ao juntar “meu apelido é coco porque gosto de cocada” e “é só ralar a coxa, mexer e fazer cocada” ao refrão “rala o coco / rala a coxa / bota a nega pra gemer”, Márcio Costa transforma referências gastronômicas nordestinas em metáforas de movimentos sensuais do forró. A “ralada” é um passo colado típico, mas também sugere prazer físico, sustentando o clima de festa e sedução próprio do gênero.
Na narrativa, o cantor se apresenta com bravata e humor — “sou rei de desmantelo e topo qualquer parada” —, puxando o público para o jogo da dança. O detalhe brincalhão de “ai eu tô doidinha por você” inverte papéis e reforça o flerte. A sequência de imperativos — “rala”, “mexe”, “fazer cocada” — funciona como instrução de pista e convite coletivo, algo confirmado em “A raladinha é sucesso e conquistou a mulherada”. No fim, a música opera como guia de coreografia e de duplo sentido: cozinha, corpo e festa entram na mesma batida, celebrando a tradição popular do forró.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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