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Na minha terra, o tropeiro é pescador
Atira a rede, como quem atira o laço
Vai pra lagoa, como se fosse tropear
Volta pro rancho, pra domar o seu cansaço

O mar de dentro é o pampa inundado
Onde campeia o sustento para os seus
Do barco simples, igual cavalo encilhado
Vê na distância, sua prenda dando adeus

Bagres, corvinas, tainhas, lambaris
Fazem brilhar os olhos magros dos guris
No alvorecer encilha o barco e vai pra lida
Ouvindo canto dos sabiás e bem-te-vis

Segura o leme, como quem segura a rédea
Conduz o bote, como quem conduz o gado
A embarcação é um cavalo bem domado
Que lhe devolve à terra firme carregado

A gurizada faz a festa na chegada
Ter a comida no seu prato mais um dia
A companheira com os olhos rasos d’água
Prepara um mate, festejando a pescaria

Bagres, corvinas, tainhas, lambaris
Fazem brilhar os olhos magros dos guris
No alvorecer encilha o barco e vai pra lida
Ouvindo canto dos sabiás e bem-te-vis

Bagres, corvinas, tainhas, lambaris
Fazem brilhar os olhos magros dos guris
No alvorecer encilha o barco e vai pra lida
Ouvindo canto dos sabiás e bem-te-vis

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