
Aeroporto de Mosquito
Marcos e Fernando
"Aeroporto de Mosquito" e o riso sobre a vaidade masculina
Em "Aeroporto de Mosquito", Marcos e Fernando transformam a insegurança com a calvície em humor visual e de apelidos. "Aeroporto de mosquito" é gíria para cabeça lisa e brilhante, mote que sustenta trocadilhos fáceis de imaginar. A narrativa é direta: um sujeito vaidoso luta contra a queda de cabelo — "Vive usando os remédios... Mas vê que nada adianta" — e vira alvo de gozação. O riso nasce de comparações concretas como "bola de boliche", "pão de sanduíche", "teto de fusca", "cabeça de lua cheia" e "capacete espacial". No refrão, surgem apelidos populares, incluindo "Kojak", e a canção ironiza o ditado "é dos carecas que as mulheres gostam mais", negando esse consolo. Isso dialoga com o sertanejo bem-humorado do início dos anos 2000 — a faixa foi lançada em 2001.
A letra cria cenas cotidianas em que a vaidade esbarra no inevitável: a peruca passa vexame na piscina — "a careca vai pra baixo e a peruca fica em cima" —, o boné é desmascarado pelo vento, e a luz da janela denuncia o brilho com o deboche de "Mãe, olha o ovo de avestruz!". O título dá a chave do humor ao imaginar a careca como "aeroporto" onde qualquer mosquito pousa. Há ainda o trocadilho de "vai cair o resto da teia": "teia" evoca cabelo ralo, fininho, como fios de aranha. O tom é de zoeira, mas conserva afeto ao retratar a vaidade ferida e o esforço para salvar a própria imagem — exagero reconhecível em quem está "só com cabelo na nuca e na lateral".
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Marcos e Fernando e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: