
Capitão de Indústria
Marcos Valle
A Rotina Exaustiva e a Busca por Liberdade em 'Capitão de Indústria'
A música 'Capitão de Indústria', de Marcos Valle, aborda a exaustão e a alienação causadas pela rotina de trabalho incessante. O eu lírico expressa um cansaço profundo, refletindo sobre a falta de tempo para si mesmo e para atividades que não estejam relacionadas ao trabalho. A repetição de frases como 'Eu não tenho tempo de ter / Tempo livre de ser' enfatiza a sensação de aprisionamento em um ciclo sem fim de obrigações e responsabilidades.
A letra também faz uma crítica à industrialização e à poluição, simbolizadas pela 'fumaça' que impede o eu lírico de ver além do ambiente opressor em que vive. A fumaça representa não apenas a poluição física, mas também a mental, que obscurece a percepção das 'coisas livres, coloridas, nada poluídas'. Essa metáfora sugere que a busca incessante por produtividade e sucesso material ofusca a capacidade de apreciar a beleza e a simplicidade da vida.
Marcos Valle, conhecido por sua contribuição à MPB e à bossa nova, utiliza sua música para questionar os valores da sociedade moderna. 'Capitão de Indústria' é uma reflexão sobre a desumanização e a perda de identidade que podem ocorrer quando a vida é dominada pelo trabalho. A música convida o ouvinte a reconsiderar suas prioridades e a buscar um equilíbrio entre as demandas profissionais e a necessidade de liberdade e realização pessoal.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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